A carga tributária no Brasil é um desafio constante para a indústria da madeira, onde a concorrência crescente exige estratégias que otimizem recursos e mantenham a competitividade. Nesse contexto, a contribuição direta ao SESI (Serviço Social da Indústria) e ao SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) surge como uma oportunidade de gerar economia tributária frente à possibilidade de utilização dessa em investimento de segurança do trabalho e profissionalização dos colaboradores.
Economia com a Contribuição Direta
As indústrias da madeira recolhem mensalmente 2,5% sobre a folha de pagamentos (1,5% para o SESI e 1,0% para o SENAI), o que equivale, por exemplo, a R$ 25.000 a cada R$ 1 milhão pagos aos funcionários, via Guia da Previdência Social (GPS). Esses recursos são destinados a promover bem-estar social, saúde, segurança e educação (SESI) e formação profissional e inovação (SENAI). Contudo, muitas empresas do setor ainda arcam com custos adicionais para treinamentos em segurança do trabalho e qualificação técnica de seus colaboradores, essenciais para o manejo seguro de máquinas, conformidade com normas ambientais e aumento da produtividade.
Por meio de um Termo de Cooperação Técnica e Financeira com SESI e SENAI, é possível direcionar as contribuições a essas entidades sem fazer através da GPS (Guia da Previdência Social), permitindo o abatimento de até 3,5% dos valores recolhidos para fins de investimentos em segurança dos trabalhos e educação profissional dos empregados.