Portugal, o último dos países europeus que ainda não tinha tratado de comércio e navegação com os Estados Unidos, agora faz parte da lista de países que integram o acordo internacional.
Com isso, portugueses e brasileiros com cidadania portuguesa contam com uma nova alternativa para investir e morar em solo americano. Agora, os investidores poderão requerer o visto Tratado de Investidor (E2) para morar e trabalhar nos EUA.
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O que é o E2 e quem pode solicitar?
O E2 é um visto consular de investidor não-imigrante que pode ser renovado. Para ser elegível, é preciso ter nacionalidade de países com os quais os Estados Unidos mantêm tratados de comércio e navegação.
Para solicitar o visto E2, o brasileiro, como dito, primeiramente precisa ter dupla cidadania. Após cumprir esse requisito, é preciso comprovar a viabilidade para investir capital substancial em um negócio nos Estados Unidos.
Vale lembrar que essa categoria de visto é extensiva a cônjuge – que poderá trabalhar em outras áreas e não necessariamente no negócio que foi investido – e filhos menores de 21 anos.
Se eu investir em franquias americanas posso solicitar o E2?
Sim! Esse é um dos principais tipos de investimento para solicitar essa categoria de visto. Brasileiros empreendedores e com dupla nacionalidade poderão pedir visto de residência dos Estados Unidos ao abrigo do “Amigos Act”.
No entanto, o investidor precisará ter o dinheiro aportado para o investimento. Também é preciso ter um business plan e comprovar que o negócio irá gerar empregos. Além disso, é necessário demonstrar que o negócio tem capacidade de se sustentar e de crescer.
Os valores desse tipo de investimento variam muito, de acordo com o negócio que se pretende investir, da região e do modelo de gestão que será utilizado. Geralmente, é necessário ter reservado no mínimo 100 mil dólares.
Quanto tempo até conseguir o visto?
O processo leva de 3 a 4 meses.
O que mudou com o acordo para quem investe em franquias?
Antes, esses investidores brasileiros só podiam pedir o EB-5, com exigências robustas, como aporte de US$800 mil (R$4,1 milhões) e negócio com dez novos postos de trabalho. Agora, os luso-brasileiros têm processo simplificado e custos reduzidos.
Para viver nos EUA como empresário estrangeiro, é preciso gerir um negócio, fazer parte de uma rede de franquias ou ter 50% de uma empresa.
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