As cooperativas são diferentes de bancos, e isso você provavelmente saiba. Uma das principais diferenças está na possibilidade de divisão de lucros com os cooperados. Ou seja, o dinheiro apurado após o confronto de despesas e receitas em um certo período, que são fechadas, geralmente, no fim do ano, são distribuídas em cotas.
O Brasil é, atualmente, o sétimo país no ranking de maior número de cooperados ativos, segundo o relatório do World Council of Credit Unions, WOCCU. Em âmbito nacional, o Paraná é um dos estados que mais utiliza o cooperativismo como fonte de economia, principalmente no agronegócio.
De acordo com a Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), este modelo econômico representa 64% do PIB do agronegócio. A constatação comprova o impacto do cooperativismo não somente no Brasil, de modo geral, mas, especificamente, no território paranaense. Sendo o segundo na produção de grãos, com 13%, o Paraná está apenas atrás do Mato Grosso.
Ainda segundo o levantamento de dados da Ocepar, de 2013 a 2022, o cooperativismo do Paraná faturou mais de R$140 milhões, tendo cerca de 217% de crescimento no número de cooperadores ativos na última década.
Como a região se beneficia do cooperativismo?
Se a sua dúvida é como a região pode ser beneficiada pelo cooperativismo, para além da distribuição de lucros, vamos mais fundo nesses investimentos.
Além do cooperador, que lucra com cerca de 30% dos recursos, os municípios e regiões também registram impactos com esta economia.
O benefício da riqueza gerada pelas cooperativas está na quantidade de empregos e postos de trabalho que a expansão do sistema agrega. Além disso, os impostos recolhidos dos cooperadores costumam gerar melhorias urbanas e rurais.
Outro ponto de destaque é que as próprias cooperativas empregam centenas de colaboradores, estimulando bons negócios e o desenvolvimento regional.
Por fim, outra característica que podemos destacar dessa modalidade é o impulso a pequenos negócios e o atendimento humanizado, características presentes nas cooperativas.