Atualmente, sabemos que a preocupação com o futuro do planeta é um tema cujo debate é crescente. Dessa forma, medidas que visam aumentar a consciência ambiental passou, também, a fazer parte do cotidiano das empresas.
Além disso, dois outros fatores passaram a ser considerados extremamente relevantes para, por exemplo, prospectar investidores/acionistas em grandes corporações: a preocupação com o caráter social da organização e a existência de ferramentas de governança.
Os três termos (ambiental, social e governança) são conhecidos internacionalmente pelas siglas ESG (Environment, Social & Governance), os quais traduzem uma série de medidas a serem adotadas não somente para mitigar riscos (em especial, quando se fala no aspecto ambiental e de governança) quanto para aumentar o valor intangível da empresa (quando se fala na sustentabilidade social).
Quando o ESG está dentro do mapa estratégico da organização e demonstra isso para o mercado, a possibilidade de receber um aporte ou fazer um IPO, por exemplo, aumenta signitivamente – vez que os possíveis investidores percebem, como já citado, uma chance menor de perdas quando o ambiental, o social e a governança são tratados como princípios basilares.
Finalmente, é importante salientar que o ESG pode ser interpretado como um diferencial nos dias atuais, sobretudo quando a busca do investidor é focada em ganhos a longo prazo.
TEXTO
André Almeida Gonçalves (Advogado, CEO e Mestre em Direito Ambiental)
Felipe Cilivi (Advogado e Consultor Externo)