Desde que o Programa Desenrola Brasil foi lançado, Bancos brasileiros conseguiram renegociar cerca de R$10 bilhões em dívidas. A última pesquisa divulgada pela Febraban (Federação Brasileira de Bancos) demonstra que a renegociação tem sido uma estratégia para muitas instituições financeiras. Foram mais de 6 milhões de clientes com dívidas renegociadas. E essa pode ser uma excelente oportunidade para gestores de instituições financeiras fecharem bons negócios.
Novas faixas de renda serão incluídas
O número de negócios foi tão positivo que o Governo Federal anunciou mais uma etapa do programa. Em setembro, famílias incluídas na Faixa 1 (trabalhadores que ganham até dois salários mínimos e têm dívidas de até R$5 mil reais) serão beneficiadas.
“Esta será, sem dúvidas, mais uma oportunidade de as instituições financeiras fecharem bons negócios”, explica Luciano Batista, advogado da área de Bancário, Cooperativo e Recuperação de Créditos da Tahech Advogados.
Oportunidade e atenção
Apesar de ser um bom momento para fazer negócios, gestores devem ter cuidado e atenção. Isso porque, segundo o advogado, assim como há uma possibilidade maior de crédito, também podem ser detectados danos futuros, incluindo o próprio endividamento familiar.
De acordo com o advogado, o cenário apresenta vários desafios. “Eles passam pela localização do devedor e de seus bens particulares até um estudo de sua capacidade financeira para uma composição para pagamento de forma parcelada. Tudo com análise individual para cada caso, buscando sempre resultados que possam impactar de forma satisfatória na gestão financeira da instituição credora”, explica Luciano.
Para evitar problemas e ter uma efetiva recuperação de créditos, opte por uma equipe qualificada e com raízes tecnológicas. Além disso, pode-se contar com um sistema de busca e localização de bens móveis e imóveis em todo o território nacional. O sistema é uma ferramenta essencial para o desenvolvimento do trabalho de recuperar créditos.
Sendo assim, para que os objetivos dos credores sejam atingidos na base de recuperação de créditos, gestores de instituições financeiras podem escolher equipes com expertise na área de cobrança administrativa e judicial.
“O ideal é contar com equipes com disponibilidade de ferramentas de busca de bens, além de ter programas de informação para o credor. Também é relevante ter informações sobre o estágio da cobrança de cada devedor de forma individualizada, tendo um controle absoluto sobre o trabalho desenvolvido”, finaliza Batista.