Nesta semana, o Senado aprovou a regulamentação do Desenrola Brasil. O então programa tem como objetivo a renegociação de dívidas, incluindo de pessoas com débitos com as Instituições Financeiras.
A aprovação representa a continuidade do programa que possibilitou a negociação de mais de R$16 bilhões entre clientes inadimplentes e Instituições Financeiras desde o mês de julho deste ano.
O texto segue agora para sanção presidencial, mas deve ser aprovado sem alterações. Isso porque, segundo informações do Senado Federal, é interesse do governo a continuação do Desenrola.
É o mesmo programa de renegociação de dívidas?
Diferente das modalidades previstas na Medida Provisória, o texto aprovado no Senado tem algumas diferenças. A principal é a que limita os juros rotativos do cartão de crédito.
Ainda assim, brasileiros da Faixa 1 (renda igual ou menor a 2 salários mínimos mensais) e Faixa 2 (renda mensal igual ou inferior a R$20 mil) poderão negociar dívidas:
- inscritas até 21 de dezembro de 2022 (com registro ativo em junho de 2023);
- com prestadores de serviços públicos (luz, água, etc.)
- com varejistas
- com prestadores de serviços, microempreendedores individuais, microempresas e empresas de pequeno porte.
Oportunidade para Bancos negociarem dívidas
Segundo a Febraban, desde que lançado, os bancos puderam renegociar mais de R$16 bilhões em dívidas. Ou seja, a continuidade é mais uma oportunidade de fechar bons negócios. Porém, é preciso atenção com a forma de realizar esse processo.
Para o gestor da área de Recuperação de Ativos da Tahech, gestores de bancos e demais instituições financeiras precisam prever novas inadimplências oriundas do endividamento familiar. Para evitar problemas e ter uma efetiva recuperação de créditos, opte por uma equipe qualificada e com raízes tecnológicas. Além disso, pode-se contar com um sistema de busca e localização de bens móveis e imóveis em todo o território nacional. O sistema é uma ferramenta essencial para o desenvolvimento do trabalho de recuperar créditos.