A carga tributária brasileira é uma das mais elevadas do mundo, e as empresas da indústria do Papel, Celulose e Embalagens enfrentam ainda mais desafios diante da alta competitividade, custos logísticos e exigências regulatórias. Por isso, conhecer e aproveitar oportunidades que tragam economia fiscal e operacional é essencial para manter a sustentabilidade e o crescimento do negócio.
Um desses caminhos está relacionado à forma de contribuição ao SESI e ao SENAI, que incide sobre a folha de pagamentos. O que poucas indústrias sabem é que, ao optar pela contribuição direta com essas entidades, é possível obter economia significativa com os valores já obrigatoriamente recolhidos.
Como funciona?
Atualmente, as contribuições ao SESI e ao SENAI somam 2,5% da folha de pagamentos (sendo 1,5% para o SESI e 1,0% para o SENAI). Por exemplo, para uma folha de R$1 milhão, recolhe-se R$25 mil via GPS juntamente com os demais tributos. Esses recursos têm como finalidade:
- No caso do SESI: promover saúde, segurança, bem-estar social e qualidade de vida do trabalhador da indústria;
- No caso do SENAI: oferecer formação técnica, capacitação de mão de obra e fomentar inovação e pesquisa no setor industrial.
Apesar de sua importância, muitas indústrias ainda arcam com custos adicionais para oferecer cursos técnicos, treinamentos obrigatórios de segurança e capacitações específicas, inclusive bancando integralmente os valores para seus colaboradores.