A inadimplência dos negócios é um dos maiores desafios da economia nacional e, por isso mesmo, se torna um problema para os gestores das empresas. O assunto é discutido em várias reuniões e departamentos, pois é preciso estar sempre alerta para novas estratégias que busquem a redução da inadimplência.
Sabendo que essa não é uma tarefa fácil, trago neste artigo um guia sobre inadimplência com algumas dicas para as empresas que buscam essa otimização. Ou seja, apresento uma visão de como melhorar o indice de inadimplência nas empresas.
O que é inadimplência?
O índice de inadimplência das empresas é uma medida que avalia a proporção de contas em atraso ou não pagas em relação ao total de contas a receber. Em outras palavras, é uma métrica que indica a porcentagem de clientes ou devedores que não estão cumprindo com suas obrigações de pagamento dentro do prazo estabelecido.
Esse índice é crucial para as empresas, pois fornece uma visão clara da saúde financeira e da eficácia das políticas de crédito e cobrança. Quanto mais alto o índice de inadimplência, maior o risco financeiro e operacional para a empresa.
Por que é preciso melhorar o índice de inadimplência?
Uma alta taxa de inadimplência resulta em problemas de fluxo de caixa e dificulta o cumprimento de obrigações financeiras essenciais, como pagamento de fornecedores e folha de pagamento. A falta de controle sobre os clientes inadimplentes podem minar a confiança do mercado na empresa, afastando investidores e clientes em potencial.
Além disso, a inadimplência pode levar a empresa a ter custos adicionais significativos, como despesas com cobrança e ações legais para recuperar os pagamentos em atraso. Esses custos extras reduzem ainda mais a rentabilidade do negócio.
Consequentemente, uma reputação manchada devido a práticas de cobrança agressivas pode resultar em danos duradouros à marca e à imagem da empresa, afastando clientes potenciais e prejudicando o relacionamento com clientes existentes.
7 estratégias de como melhorar o índice de inadimplência do seu negócio
Saber como reduzir ao máximo o percentual de inadimplência é fundamental para o desenvolvimento dos negócios. É preciso colocar estratégias eficazes de gestão de crédito e cobrança em ação a fim de reduzir esse problema. Dessa forma, há maneiras de sua empresa melhorar o índice de inadimplência e trasnformar o problema em oportunidade.
Confira 7 estratégias que funcionam:
- Dê preferência no pagamento à vista: estude estratégias para incentivar o seu cliente a pagar a vista, como oferecer descontos ou um clube de vantagens. Isso diminui o número de dívidas em aberto que podem ser causa de inadimplência futura.
- Construa um bom relacionamento com o cliente: utilize o atendimento humanizado, evite usar mensagens robóticas que não impactam positivamente as pessoas.
- Entenda seus clientes e saiba quem são os devedores: conheça seus clientes e, em especial, quem são os devedores. Ao manter essas informações atualizadas no seu sistema de gestão, logo que perceber que o cliente está começando a acumular dívidas no seu negócio, você apresenta as melhores maneiras de realizar um acordo.
- Suspenda o serviço ou o acesso à sua plataforma (principalmente para serviços de assinaturas): defina um prazo limite e crie uma comunicação efetiva com o devedor. Você deve informar que o serviço pode ser suspenso por falta de pagamento. Após o fim do prazo, realize a suspensão.
- Produza materiais sobre educação financeira: contribuir com a educação financeira do seu público, é outra forma de diminuir a inadimplência. Por isso, dê dicas de finanças que fazem sentido com a sua solução e que podem ajudar o seu cliente.
- Defina a melhor estratégia de cobrança: uma vez que você consegue visualizar o processo de negociação, é possível compreender quais são as verdadeiras necessidades dos seus clientes. Assim, apresentar soluções viáveis que o tornem adimplentes novamente.
- Faça renegociações: após entender o motivo da inadimplência, é essencial um diálogo aberto em que a empresa se mostra disposta a encontrar e oferecer soluções.
Vale lembrar que após a renegociação, o monitoramento regular é fundamental para assegurar o cumprimento dos novos termos e antecipar quaisquer desafios que possam surgir.